Mudanças na sensibilidade bucal ao envelhecer
Especialista da UVA destaca cuidados orais que podem preservar estímulos e evitar engasgos
Engasgar ocasionalmente é algo comum, mas quando começa a acontecer com frequência, especialmente com o passar dos anos, pode ser um sinal de que o corpo está passando por mudanças naturais relacionadas ao envelhecimento. A capacidade de engolir, chamada de deglutição, depende de um trabalho conjunto entre músculos, nervos e estruturas da boca e da garganta. Com o tempo, esses mecanismos podem ficar mais lentos ou menos sensíveis, tornando o ato de se alimentar um pouco mais desafiador. Para entender melhor essa situação, o professor de Fonoaudiologia da Universidade Veiga de Almeida (UVA), Guilherme Zica, sugere alguns ajustes na alimentação e na rotina da higiene oral que podem retardar esse processo.
A perda de sensibilidade oral pode decorrer de alterações neurológicas, traumatismos locais, cirurgias orofaciais, infecções virais, uso de medicamentos, envelhecimento fisiológico, entre outros. Essa redução sensorial está relacionada ao comprometimento dos nervos trigêmeo, facial, glossofaríngeo e vago, responsáveis pela inervação tátil, térmica e gustativa da cavidade oral. Os sinais clínicos incluem diminuição da percepção de temperatura, sabor e textura dos alimentos, dificuldade para perceber resíduos na boca, alterações no controle do bolo alimentar e aumento do risco de engasgos ou aspiração silenciosa (tosse durante alimentação, engasgos, perda de peso e pneumonias).
O envelhecimento está associado a uma redução progressiva das terminações nervosas sensoriais e da densidade das papilas gustativas, além de diminuição da força e coordenação muscular. Essas mudanças fisiológicas podem resultar em hipossensibilidade oral e disfagia (dificuldades ou incapacidades de deglutir). “A prevenção envolve estimulação regular da musculatura orofacial, manutenção da mastigação ativa com diferentes texturas, hidratação adequada e acompanhamento fonoaudiológico periódico. A melhor forma de prevenir qualquer desvio relacionado a idade é a manutenção da saúde física e mental”, afirma Zica.
A boa notícia é que existem intervenções fonoaudiológicas, como exercícios, que podem promover estimulação tátil, térmica e proprioceptiva da cavidade oral, melhorando a sensibilidade bucal. “Exercícios de mobilidade e resistência da língua, lábios e bochechas, aliados a estímulos sensoriais com diferentes temperaturas e texturas (gelo, algodão, gaze umedecida, contrastes de sabores), são estratégias utilizadas para aumentar a responsividade neuromuscular e melhorar o controle motor oral. Vale ressaltar que as intervenções precisam ser orientadas e prescritas por um fonoaudiólogo”, destaca.
A higiene oral também influencia na sensibilidade da boca e no risco de engasgos e por isso é essencial para a integridade das mucosas e dos receptores sensoriais orais, prevenindo inflamações e infecções. Além disso, a má higiene oral aumenta o risco de aspiração de secreções contaminadas, podendo levar a pneumonia aspirativa. “Portanto, a limpeza regular da cavidade oral, hidratação das mucosas e controle regular de próteses dentárias são medidas preventivas fundamentais para preservar a sensibilidade e reduzir complicações”, alerta o professor.
Sobre a alimentação, o docente explica que os alimentos mais seguros são os de textura homogênea, úmida e fácil de mastigar, como purês, mingau, sopas cremosas, carnes desfiadas e frutas cozidas. “Devem ser evitados alimentos secos, duros, esfarelados ou mistos (líquido e sólido juntos), pois aumentam o risco de engasgos”, alerta.
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