Como começar a investir?

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Investir é uma excelente forma de colocar seu dinheiro para trabalhar para você, à medida que você trabalha para ganhar mais. Como diz o lendário investidor Warren Buffett: “investir é renunciar ao consumo agora para ter a capacidade de consumir mais em uma data posterior”. 

 

Ao investir seu dinheiro regularmente, é possível aumentá-lo com o tempo, vencendo os desafios da inflação e valorizando seus esforços contínuos para aumentar seu patrimônio.  

 

Com isso, o investimento se torna uma das melhores coisas que os brasileiros de qualquer idade podem fazer para entrar no caminho do bem-estar financeiro. 

 

Obviamente, como um novato no mundo dos investimentos, você terá muitas perguntas, tais como: 

 

• De quanto dinheiro preciso? 

 

• Como começar? 

 

• Quais são as melhores estratégias de investimento para iniciantes?  

 

Se está curioso para conhecer as respostas para essas questões, então continue a ler nosso artigo e saiba mais sobre investimentos.  

 

 

O que são investimentos?

 

De modo geral, um investimento é qualquer gasto ou aplicação de recursos com o objetivo de produzir um retorno futuro. Em outras palavras, é a aplicação de capital com a expectativa de um benefício produtivo, que se realiza quando a taxa de lucro sobre o capital supera o investimento inicial ou é pelo menos a taxa de juros.

  

Esse conceito envolve tanto dinheiro quanto capital intelectual, ou seja, a partir desse raciocínio, vários itens podem ser considerados como capital para investir, como energia, estudos, tempo, atenção e assim por diante. 

 

 

Quais são os principais tipos de investimentos? 

 

Antes de falarmos sobre os tipos de investimentos, é preciso explicar melhor sobre suas modalidades: renda fixa e renda variável.  

 

De modo simplificado, a renda fixa é um tipo de investimento seguro, em que você pode conhecer ou prever a rentabilidade dos títulos antes mesmo de realizar a operação. 

 

Já a renda variável diz respeito a investimentos cuja remuneração ou retorno de capital não podem ser dimensionados no momento da aplicação, podendo variar de forma positiva ou negativa, de acordo com as expectativas do mercado. 

 

Sabendo disso, vamos a alguns tipos comuns de investimentos:  

 

Tesouro Direto: é um investimento de renda fixa criado a partir de um programa do Governo Federal e que funciona como um empréstimo que o investidor faz ao órgão. Nele, é possível negociar títulos públicos, de uma maneira bem simples e on-line, adquirindo um título de crédito que possui um vencimento determinado. 

 

CDB: o Certificado de Depósito Bancário (CDB) também é um investimento de renda fixa, como uma alternativa de investimento com títulos emitidos por bancos. De modo geral, é como se você estivesse emprestando dinheiro para um banco por um período determinado e, na data de vencimento, a instituição te devolve o valor que você emprestou, acrescido dos juros. 

 

LCI e LCA: LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são investimentos de renda fixa nos quais você empresta seu dinheiro para promover o desenvolvimento do setor imobiliário e do agronegócio, respectivamente. Seu grande diferencial é que são isentos de imposto de renda. 

 

Fundos imobiliários: os FIIs são aplicações realizadas para financiar projetos de empreendimentos imobiliários, no entanto, são considerados aplicações de renda variável. Isso acontece porque suas negociações ocorrem na bolsa de valores. Assim, quando o investimento dá lucro, você recebe a sua parte desse valor, que é chamado de dividendos. 

 

Ações: negociadas na bolsa de valores, as ações são investimentos de renda variável que representam uma fração do valor dos negócios. Assim, quando você compra uma ação, você se torna “sócio” da organização e pode obter lucros com a valorização e venda das ações (ou com o pagamento dos lucros compartilhados entre os acionistas – os famosos dividendos). 

 

Fundos de investimentos: essa é uma modalidade coletiva de investimento financeiro. Eles reúnem o capital de várias pessoas para ser aplicado em um investimento específico. 

 

Existem outras variedades de investimentos que podem ser interessantes para seu portfólio de aplicações, como debêntures, fundos de investimentos de renda fixa, carteiras digitais atreladas ao CDI, ETFs, câmbio, criptomoedas e mais.  

 

Obviamente, apresentamos um pequeno resumo sobre as opções mais famosas. Por isso, é preciso estudar bastante e dedicar algum tempo para compreender quais são as melhores aplicações para você. 

 

Cinco dicas para começar a investir

Antes de começar a investir, é preciso entender as principais diferenças entre a previsão do retorno sobre o dinheiro investido, a liquidez e o risco da aplicação financeira:  

 

Retorno: é o valor que você receberá além daquele que você investiu; 

 

• Liquidez: é a facilidade que você tem em converter um ativo em dinheiro; 

 

• Risco: está associado à variação do valor aplicado. 

 

Agora que você já sabe o básico sobre esses conceitos, é hora de conhecer algumas dicas para tirar do papel o projeto de investir. 

 

1. Comece o quanto antes

 

Investir quando você é jovem é uma das melhores maneiras de ver retornos sólidos do seu dinheiro. Isso se deve aos ganhos compostos, o que significa que seus retornos de investimento começam a ganhar seu próprio resultado.  

 

A composição permite que o saldo da sua conta cresça ao longo do tempo e, ao mesmo tempo, permite que você comece com pouco de dinheiro.  

 

2. Não existe “pouco dinheiro” para investir 

 

Investir com quantias menores de dinheiro é possível, principalmente por conta da redução dos índices mínimos de investimento, taxas de comissão zero e ações fracionadas. Há muitos investimentos disponíveis para quantias relativamente pequenas, como títulos imobiliários, CDBs, fundos negociados em bolsa e fundos mútuos. 

 

3. Faça seu planejamento 

 

O quanto você deve investir depende da sua situação financeira, objetivo de investimento e quando você precisa alcançá-lo. 

 

Um objetivo comum de investimento é a aposentadoria. Por isso, como regra geral, é indicado que você dedique cerca de 10% a 15% de sua renda a cada ano para garantir uma aposentadoria tranquila. Isso provavelmente soa irreal agora, mas você pode começar pequeno e progredir ao longo do tempo.  

 

Além disso, para outros objetivos de investimento, como comprar uma casa, fazer uma cirurgia, mudança de vida, viagens ou educação, considere seu horizonte de tempo e o valor que você precisa e, em seguida, trabalhe para dividir esse valor em investimentos mensais ou semanais. 

 

4. Abra uma conta em uma corretora de valores

 

Se você é um dos muitos que investem para objetivos variados, precisa abrir uma conta em uma corretora de valores.  

 

Ao começar a investir, considere uma oportunidade para a qual você possa sacar seu dinheiro a qualquer momento, sem pagar impostos ou multas adicionais. 

 

Atualmente, a maioria das corretoras de valores oferece uma diversidade de investimentos sem taxa de corretagem, além de facilitar o acesso a opções diversificadas para melhorar sua carteira de investimentos.

  

5. Escolha uma estratégia de investimento 

 

Sua estratégia de investimento depende de suas metas de economia, quanto dinheiro você precisa para alcançá-las e seu horizonte de tempo. 

 

Se sua meta estiver a mais de 20 anos (como a aposentadoria), quase todo o seu dinheiro pode estar em Tesouro Direto, CDBs ou outra opção de renda fixa. Há também a opção de investir em ações, mas é preciso conhecer a fundo essa estratégia e estudar muito bem quais ações são ideais para as suas metas.  

 

Já se você está economizando para um objetivo de curto prazo e precisa do dinheiro dentro de poucos anos, o risco associado aos investimentos pode significar um ganho maior, no entanto, é preciso saber que existem riscos.  

 

Muitas pessoas desconfiam do sucesso dos investimentos, mas, se você aprender o básico, uma abordagem sensata pode lhe render muito dinheiro ao longo do tempo.  

 

Começar a investir pode ser uma das melhores decisões da sua vida, ajudando você a ter uma vida inteira de segurança financeira e uma aposentadoria feliz também. 

 

Fique ligado no blog da UVA para ter mais dicas sobre futuro, universidade, organização e muito mais.

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