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Por Pedro Paulo Carvalho | 19/05/2025

Desmistificando a reciclagem  

Especialista da UVA esclarece dúvidas comuns sobre o processo de transformação de lixo em novos produtos

O ato de reciclar é fundamental para a construção de um mundo sustentável. Porém, o reaproveitamento e reutilização de materiais que seriam previamente descartados não são tão comuns na sociedade carioca segundo levantamento realizado por pesquisadores do Mestrado Profissional em Ciências do Meio da Ambiente da Universidade Veiga de Almeida (UVA). De acordo com o estudo, o Rio de Janeiro gera diariamente 363 toneladas de lixo, das quais 40% são compostas por materiais recicláveis. Desses, 16% correspondem a papel ou papelão, 17,8% a plástico, 3,3% a vidro e 2,9% a metal, que não chegam a ser reciclados. 

 

Carlos Eduardo Canejo, diretor de Pós-Graduação e Pesquisa da UVA, sugere dois principais fatores para essa realidade: a falta de investimentos em políticas públicas de reciclagem e o desconhecimento da população sobre a importância da separação adequada dos resíduos. “Materiais com sujeira aderida, como restos de comida e óleo, não podem ser reaproveitados. A coleta seletiva é essencial para evitar a contaminação dos recicláveis e garantir a qualidade do processo”, explica.

 

O docente destaca que, além da separação correta do lixo, é imprescindível adotar o consumo consciente, reduzindo o uso de materiais descartáveis, dando preferência a alternativas sustentáveis: “Embalagens de papel, papelão ou plástico sobrecarregam a gestão de resíduos municipais. Pequenas mudanças, como a substituição de canudos de plástico pelos de papel, são fundamentais para um sistema mais eficiente”.

 

Além disso, Canejo sugere um método simples para facilitar a reciclagem no dia a dia: separar os resíduos secos dos úmidos. “Tudo o que é úmido, como restos de alimentos, tem menor potencial de aproveitamento. Já os materiais secos, como papel, plástico, vidro e metal, devem ser encaminhados para reciclagem“, explica.

 

O professor também enfatiza a necessidade de investimentos públicos em iniciativas que incentivem a separação de resíduos, a coleta seletiva e a compostagem. “Ainda não há soluções expressivas para estimular a compostagem e a segregação eficaz dos materiais. É fundamental a criação de canais específicos para o descarte de resíduos orgânicos, valorizando a reciclagem desses componentes”, finaliza.

 

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